Curiosidades

Toda a água da terra pode ter vindo do espaço, diz estudo

Uma boa proporção de água dos oceanos pode ter se originado dos cometas e asteroides, mais do que era estimado até agora, talvez até toda a água, segundo um grupo de cientistas que estudou um desses corpos celestes. Essa conclusão foi alcançada por uma equipe internacional de especialistas coordenado por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck para Estudos do Sistema Solar, da Alemanha, após detectar pela primeira vez em um cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres.
Sua pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista britânica Nature, pôde ser realizada graças aos instrumentos do Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia. Os cientistas descobriram que a água dos oceanos terrestres tem a mesma composição que o gelo encontrado em um cometa identificado como 103P/Hartley 2, da família de Júpiter (corpos que orbitam o planeta gigante), cuja origem estaria na nuvem de Oort - fora do Sistema Solar.
Para chegar a esta conclusão, Hartogh e seus companheiros determinaram a proporção de deutério - também chamado de hidrogênio pesado - e hidrogênio comum (D/H) - na água do 103P/Hartley 2. Outros seis cometas, analisados nos últimos anos com o mesmo Instrumento Heterodino para Infravermelho Distante de Herschel (HIFI), deram valores muito diferentes do D/H existente em nossos oceanos, mas não diminui o entusiasmo dos cientistas, já que na época da formação do Sistema Solar os cometas do tipo de Hartley 2 seriam bem mais comuns.
As análises sobre a origem dos oceanos foram motivo de debate já que várias pesquisas apontavam que procedeu principalmente do impacto dos asteróides com a Terra. Hartogh explica que, no seu período de formação, a Terra era muito seca e por isso a água existente nesse momento evaporou no espaço.
Segundo os cientistas, a água deve ter surgido 8 milhões de anos depois da formação do planeta, por isso a possível origem da água foram os cometas e os asteróides. É possível estabelecer de onde procedeu a água analisando a composição isotópica, especialmente a proporção de deutério (D/H), assinalou o cientista.

 

 

 

 Estudo estima que mais de 1 bilhão de pessoas não terão água em 2050

Mais de 1 bilhão de moradores das cidades enfrentarão uma grave escassez de água em 2050 na medida em que o aquecimento global piorar os efeitos da urbanização, indicou um estudo [Urban growth, climate change, and freshwater availability] nesta segunda-feira. Reportagem da France Presse, com informações adicionais do EcoDebate.
A escassez ameaça o saneamento em algumas das cidades de mais rápido crescimento no mundo, particularmente na Índia, mas também representa riscos para a vida silvestre caso as cidades bombeiem água de fora, afirma o artigo publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS).
O estudo concluiu que, se continuarem as atuais tendências de urbanização, em meados deste século em torno de 990 milhões de moradores de cidades viverão com menos de 100 litros diários de água cada um – mais ou menos a quantidade necessária para encher uma banheira -, quantidade que segundo os autores é a mínima necessária.
Além disso, mais 100 milhões de pessoas não terão água para beber, cozinhar, limpar, tomar banho e ir ao banheiro. “Não tomem os números como um destino. São o sinal de um desafio”, disse o principal autor do estudo, Rob McDonald, do grupo privado ambiental The Nature Conservancy (conservação de recursos naturais), com sede em Washington.
Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas estão abaixo do patamar dos 100 litros de uso diário. A casa de um americano médio gasta 376 litros por dia por pessoa, apesar de o uso real variar dependendo da região, disse McDonald. Mas o mundo está experimentando mudanças sem precedentes no nível urbano, à medida que as populações rurais de Índia, China e outras nações em desenvolvimento mudam-se para as cidades.
As seis maiores cidades da Índia – Bombaim, Delhi, Kolkata, Bangalore, Chennai e Hyderabad – estão entre as cidades mais afetadas pela escassez de água. O estudo prevê que 119 milhões de pessoas não terão água suficiente até 2050 apenas nas planícies e no delta do rio Ganges.
A África ocidental também enfrentará escassez em cidades como Lagos, na Nigéria, e Cotonu, em Benin, segundo o estudo. Outras cidades que sofrerão o impacto são Manila, Pequim, Lahore e Teerã.



Especialista brasileiro diz que gestão da água no Brasil é ruim

Referência mundial na pesquisa científica sobre recursos hídricos, Carlos Eduardo Morelli Tucci, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e engenheiro civil por formação, anda às voltas na identificação dos principais problemas de recursos hídricos no Brasil. Para isso, tem entrevistado gestores e especialistas e já pode esboçar algumas estatísticas: do que se usa de água no país, só 15% têm tratamento, eliminação de impurezas.

E mais: o tratamento de esgoto deve chegar a 40% da água usada para esse fim. A falta de tratamento é o que mais afeta a disponibilidade hídrica, segundo Tucci, porque o esgoto contamina os próprios mananciais de abastecimento de água. Ele enfatiza: esse é um problema de governo. Afinal, água sem tratamento que volta para os rios traduz-se em doenças, principalmente quando ocorrem enchentes. Além disso, Tucci lembra: o mundo caminha para uma urbanização perto dos 70%. “A gestão urbana é a grande questão brasileira. Oitenta e oito por cento da população brasileira é urbana”, destaca o pesquisador.

Em julho, ele receberá o International Hydrology Prize 2011, por sua contribuição à ciência e à prática de hidrologia. O prêmio é outorgado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Organização Meteorológica Mundial (WMO) e a Associação Internacional de Ciências Hidrológicas (IAHS). A premiação será entregue em Melbourne, na Austrália. O pesquisador tem quase 500 artigos científicos publicados e é consultor do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência e Tecnologia.



Índice de perda de água tratada no Brasil é de quase 42%

O coordenador do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, Ernani Ciríaco de Miranda, disse que a situação é grave no Brasil em relação às perdas de água tratada, porque os números, “com raras exceções, são sempre muito altos”.

Segundo ele, o país vem trabalhando há alguns anos com um patamar de perda de água entre 37% e 42%. “Esse fato é bom, porque mostra que [o patamar] está estabilizado. Só que em um patamar muito alto. Esse é o lado ruim da história”, ponderou.

Miranda estimou que uma média de perda de água tratada aceitável para o Brasil seria 25%. Explicou que, para isso, o país tem de melhorar o sistema de distribuição à população, o que envolve conserto de vazamentos e solução para o problema da não contabilização de água, seja por roubo, por falta de aparelhos ou por erros de medição.

Transformando o volume de água perdida em valor financeiro, o Snis constatou que o prejuízo atingiu R$ 7 bilhões em 2008. Desse total, 60%, ou o correspondente a R$ 4,2 bilhões, poderiam ser recuperados, “se fosse melhorada a eficiência”.

A perda de água tratada na distribuição subiu 0,5 ponto percentual no Brasil entre 2008 e 2009, passando de 41,1% para 41,6%. O número tanto pode indicar uma acomodação, como uma tendência, disse Miranda. Para uma análise mais conclusiva, será necessário aguardar os próximos resultados do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto, acrescentou.

Já a perda de faturamento, que compara o volume de água disponibilizado para ser distribuído com o volume que é faturado, mostrou índice de 37,1%, o menor valor da série iniciada em 1995. No ano anterior, a perda do faturamento foi 37,4%. Ela embute vazamento na rede e tudo que é desviado por meio de ligações clandestinas e erros de medição, entre outros fatores.

“A perda no faturamento é menor do que na distribuição porque os critérios de faturamento das operadoras e autarquias no Brasil acabam levando a uma situação onde se fatura mais do que aquilo que é consumido”, explicou o coordenador do Snis.

Como o valor faturado acaba sendo maior que o consumido, a perda no faturamento resulta menor que na distribuição. Miranda observou, porém, que uma parte significativa da perda de água chega ao consumidor, “porque ele tem uma ligação clandestina, ou submedição de hidrômetro. A água é consumida, mas não é contabilizada. Existem diversos fatores que fazem com que a companhia compute como perda, mas o cidadão usa”.

Alguns especialistas consideram que 40% da água tratada são consumidos no país e 60% são perdidos. O estado do Rio tem, historicamente, nível de perda elevado. A perda de faturamento observada foi 54,1% em 2009, contra 49,6% em 2008. O aumento do índice de perda se deve, segundo Miranda, à piora no desempenho dos sistemas operados pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).



 

 

 

Governo diz que revitalização do São Francisco já soma R$ 6,4 bilhões

Governo anuncia investimentos dos Planos Plurianuais nos anos de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015 para preservação do rio, cuja bacia é habitada por cerca de 18 milhões de pessoas
A nascente e a foz do São Francisco serão abraçadas, neste 4 de outubro, em um ato simbólico em favor da preservação do rio, cuja bacia é habitada por cerca de 18 milhões de pessoas. Em vários pontos do trajeto em que as águas correm, serão realizadas atividades de educação ambiental, eventos culturais e apresentadas ações relativas a R$ 6,4 bilhões aplicados em revitalização.

Aproveitando a data em que se comemora o Dia de São Francisco, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com os ministérios da Integração e da Cultura, realizam o evento "São Francisco Vive", para chamar atenção da população sobre a necessidade de participar do processo de revitalização da bacia hidrográfica.

Os números foram anunciados nesta terça-feira (4/9), na foz, em Penedo (AL), e em cidades de três estados, pelo secretário de Mudança Climática do MMA, Eduardo Assad.

"Chega-se ao total de R$ 1,4 bilhão em ações concluídas, R$ 3 bilhões em andamento e R$ 2 bilhões em iniciativas programadas, um significativo investimento que demonstra o comprometimento do Governo Federal com a revitalização", enfatiza o diretor de Revitalização de Bacias, do Ministério do Meio Ambiente, Renato Ferreira. Ele ressalta a importância da participação popular.

Renato Ferreira ressalta que "as pessoas precisam se engajar, evitando, por exemplo, o depósito de lixo em locais inadequados". Ele explica que a revitalização consiste na preservação e na recuperação da bacia, por meio de ações integradas e permanentes, para a promoção do uso sustentável dos recursos naturais, melhoria das condições socioambientais, aumento da quantidade e a melhoria da qualidade da água para usos múltiplos.

Água e saneamentoEntre os empreendimentos, destacam-se a ampliação dos sistemas de abastecimento de água, com extensão das ações do Programa Água para Todos, em comunidades ribeirinhas, sendo 119 obras concluídas (entre elas, 126 mil cisternas de captação da água da chuva), 115 em andamento e 20 programadas.

Foram concluídas 44 obras de esgotamento sanitário, com ligações domiciliares, unidades sanitárias, coleta, tratamento e destinação final de efluentes. São outras 113 obras em andamento.

Cumprindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem como um dos principais propósitos a redução dos lixões e aproveitamento de materiais para reciclagem, o MMA contribuiu com a elaboração dos Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.



Dilema da bacia do rio São Francisco entre revitalização e transposição continua

O Rio São Francisco completa hoje (04/10) 510 anos de seu “batismo”. O Opará dos indígenas – “rio-mar” ou “sem paradeiro definido” – tornou-se ao longo dos séculos “rio dos currais” e “rio da integração nacional”, gerador de energia elétrica e grande pólo de irrigação agrícola. Nos últimos 70 anos, intensificaram-se as produções de riquezas em suas margens e em seus biomas formadores (cerrado, mata atlântica e caatinga).

Em conseqüência, as degradações várias e cumulativas chegaram ao ponto do quase esgotamento do seu complexo de vida. Foi de 35% a perda de sua vazão nos 56 anos entre 1948 e 2004, segundo o Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR – Colorado / EUA), a mais grave entre os maiores rios do mundo.
Os maiores impactos recaem sobre a população pobre da Bacia Hidrográfica. Mais que sobreviver, ela resiste, toma iniciativas e cobra uma revitalização real já! É quase só isso o que se tem a celebrar hoje!

 

 

 

FAB recebe novo avião para patrulha e defesa marítima do País

30/09/2011 17:15 - Portal Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) ganhou, nesta sexta-feira (30), um reforço para patrulhar e defender as águas territoriais do País e a zona econômica exclusiva – faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira onde estão concentradas as reservas de petróleo na camada do pré-sal.
Comprada da Marinha dos Estados Unidos, a aeronave é especializada em patrulhamento marítimo, e vai permitir à FAB detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar qualquer submarino ou embarcação que invadir as águas territoriais brasileiras – o que, no jargão militar, costuma ser chamado de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês).

Ao todo, o Brasil adquiriu 12 aeronaves P-3 da Marinha norte-americana. Duas já foram entregues e outras sete estão sendo modernizadas pela Airbus Military. As demais servirão como suprimento.

Minas Gerais participa de projeto de revitalização do São Francisco
Nos últimos anos, uma série de medidas tem sido tomadas para proteger o rio São Francisco. Em Minas Gerais, cerca de 200 municípios participam do projeto de revitalização.
Áreas são desmatadas para servir de pasto e para a agricultura. A poucos metros fica o rio São Francisco, de onde vem a água para a irrigação e para onde volta a enxurrada que faz caminho na estrada de terra e contribui para o assoreamento do rio.
O córrego Trinchete, em Pirapora, no norte de Minas Gerais, cheio de pedras e folhas, está assoreado. Se o córrego voltar a correr, ajudará o córrego do Onça, que deságua no rio São Francisco.
A recuperação de rios faz parte do Programa de Revitalização do Rio São Francisco. O projeto ainda não chegou a Pirapora e os produtores do assentamento, que não quiseram esperar, estão recuperando a mata ciliar de córregos como o do Onça. O volume de água ainda está baixo, mas há uma pequena correnteza, algo que não se via em época de seca.
As ações de revitalização do rio São Francisco contemplam 218 municípios em Minas Gerais.


Igam oferece curso online sobre gestão de recursos hídricos

Começa nessa segunda-feira (19/09) o curso online sobre “O papel do conselheiro na gestão de recursos hídricos”, oferecido gratuitamente pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), entidade que integra o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). No primeiro momento serão beneficiados os membros dos Comitês de Bacias Hidrográficas de Minas Gerais, responsáveis pela gestão local das águas. O curso a distância será disponibilizado na plataforma “Trilhas do Saber” - um portal de conhecimento do Sisema.


História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos
rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as rgiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Top 10 Curiosidades

1. Somente 70% do planeta Terra está coberto de água. Mas, apenas 3% desse total é de água doce e grande parte dessa água (2%) esta congelada.
2. Num período de 100 anos, uma molécula de água passa 98 anos no oceano, 20 meses em forma de gelo, 02 semanas em lagos e rios e menos de uma semana na atmosfera.
3. As gotas de chuvas não tem forma de lágrimas. Usando câmaras de alta velocidade os cientistas comprovaram que ela tem forma achatada de uma esfera.
4.O corpo humano adulto é composto de aproximadamente 55% do seu peso em água. Nós humanos, precisamos ingerir em torno de dois litros de água por dia.
5. Uma pessoa pode sobreviver, mais ou menos, um mês sem alimentar-se, mas sem água ela sobrevive no máximo sete dias.
6. Grande parte da água que consumimos diariamente provem dos alimentos. Um tomate tem em torno de 95% do seu peso composto de água. As maçãs também tem uma alta concentração de água (85%), o espinafre (91%) e as batatas-inglesas (80%).
7. Há uma semana atrás, engenheiros da Universidade da Florida criaram uma superfície plana que não se umedece, as gotas de água rolam sobre ela mas não a molha. Para conseguir esse feito foi necessário reproduzir em plástico a forma e os padrões de diminutos pelos que crescem iguais aos contidos nos corpos das aranhas, que foram programadas para estarem sempre secas.
8. São necessários 450 litros de água para se produzir um ovo de galinha, 7.000 litros para refinar um barril de petróleo cru e 148.000 litros para fabricar um automóvel.
9. Na Universidade de Tóquio foi desenvolvido um material chamado água elástica a partir de uma mistura de duas gramas de argila, matéria orgânica e água natural. Esse material é ideal para fabricar medicamentos e para reparar tecidos.
10. A urticaria aquagênica é uma forma muito rara de reação alérgica a água. Existe somente uns trinta casos na literatura médica e se acredita que é devido a presença de um antígeno – substância que ativa o sistema imune – hidrosolúvel. Em contato com a água o antígeno se dissolve, atravessa a pele e faz com que as células de defesa liberem histamina, provocando o aparecimento de urticaria, coceiras e outros sintomas alérgicos.



Água no Brasil
O Brasil ocupa uma posição privilegiada em relação à disponibilidade de recursos hídricos. No mundo, 1,2 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável e cerca de 5 milhões morrem a cada ano por doenças simples relacionadas à falta de abastecimento.
Já o Brasil conta com 12% dos recursos hídricos do planeta. Por isso, o volume distribuído por pessoa é 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m3/s por habitante por ano. No entanto, esse recurso vital não chega para todos os brasileiros na mesma quantidade e regularidade.
As características geográficas de cada região e mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano, acabam afetando a distribuição de água no território nacional. Mesmo assim, o volume de recursos hídricos é suficiente para atender 57 vezes a demanda atual do país.
O consumo humano, na média nacional, equivale a cerca de 1/3 do total de água utilizada no Brasil. Já a irrigação consome 46% dos recursos e as atividades industriais, 18%.


Saiba mais sobre recursos hídricos no Portal Brasil.



A água e o nosso corpo

Introdução

Nosso corpo é formado por cerca de 70% de água, que são perdidos e repostos constatemente pelo nosso organismo. A reposição é o grande segredo da saúde e da beleza em geral.

Quando a água deixa a pele, ela se desidrata, fica áspera e se torna vulnerável ao processo do envelhecimento. Daí a importância de mantê-la sempre hidratada. Só que a pele não absorve água num simples banho. É preciso um condutor que infiltre e a mantenha nas células. Os melhores agentes para isso são os hidratantes com princípios ativos, que agem profundamente.


Cabelos

A água é a maior responsável pela saúde e brilho dos fios. Usá-la na temperatura certa é fator dominante para o sucesso. A água morna propicia a ação dos cremes e condicionadores, e a fria dá brilho e volume. Mas o grande segredo está na abundância. Antes de aplicar xampu, molhe bastante os cabelos e na hora de enxaguar repita a dose. Só pare quando tiver certeza de que nenhum resíduo de produto ficou nos fios.

Corpo

A água relaxa, energiza, massageia e facilita os exercícios. Não existe nada mais prazeroso que chegar em casa depois de um dia cansativo e entrar numa banheira com água quentinha.

Ou, no extremo oposto, receber um jato frio num dia de muito calor. São benefícios que estão sempre ao nosso alcance. E que podem ser usados de maneira terapêutica. Por exemplo, para começar seu dia com grande animação, experimente depois do seu banho habitual tomar uma ducha fria.

Não precisa ser radical e , no primeiro dia, sofrer um choque térmico. Vá esfriando a água gradativamente dia após dia. Sua pele e músculos ficarão agradecidos e tonificados. Já está comprovado que os tratamentos estéticos feitos com ajuda da água têm efeito garantido e rápido.

As massagens, por exemplo, atingem pele e músculos em profundidade, sem agredir seu corpo. É uma maneira das mais eficientes de dissolver nódulos de gordura. Além disso, a circulação é ativada, oxigenando as células de maneira ideal e desintoxicando os tecidos. Daí esse tipo de massagem ser o mais forte aliado no combate à celulite. Outra ajuda fantástica da água à beleza é a hidroginástica.

Dentro da piscina você é capaz de realizar exercícios inimagináveis. Milagre? não. A água faz com que nosso corpo fique 70% mais leve. Ou seja: se normalmente você consegue fazer 10 abdominais, na piscina você fará 50, com o mesmo esforço. Só que o resultado é condizente com os 50 e não com os 10.

Mar

A composição da água do mar é semelhante à do líquido amniótico do nosso sangue. Ou seja, é rica em oligoelementos (potássio, ferro, cálcio, magnésio, zinco, brometo, iodo e cloreto de sódio) que quando penetram nas camadas profundas dos tecidos capilares, se difundem por todo o nosso corpo, repondo minerais ativos, eliminando toxinas e melhorando nosso sistema de defesa. Esses elementos facilitam a oxigenação, aceleram a respiração e estimulam o sistema nervoso.

Além de tudo isso, no mar você recebe verdadeiras sessões de massagem em cada onda. Pena que tantos benefícios não possam ser aproveitados num simples mergulho. A água precisa ter a temperatura entra 30 e 36 graus para que o organismo absorvesse os oligoelementos. Na Europa, vários institutos usam a água do mar nessa temperatura num tratamento chamado talassoterapia.





A Importância da água para a saúde





A água tem importância vital para o ser humano.
Constitui a solução fundamental para a vida: oferece o meio no qual ocorrem os processos metabólicos celulares e participa como substrato de várias reações orgânicas; é essencial para os processos de digestão, absorção, circulação e excreção que ocorrem no organismo; constitui o meio de transporte de nutrientes para as células e de metabólitos destas para a excreção; participa diretamente da regulação da temperatura corpórea e auxilia todos os órgãos a funcionarem adequadamente.

A ÁGUA NO ORGANISMO
A água se distribui no organismo humano em dois compartimentos, compondo os líquidos intracelular (lic)(água contida nas células) e extracelular(lec) (água contida no plasma, linfa e secreções e ainda a água intercelular, que está ao redor das células). A água no lic provê o meio no qual as reações bioquímicas acontecem , possibilitando a organização metabólica responsável pela vida; sua variação para mais ou para menos afeta a fluidez dessas reações e, portanto, a saúde do indivíduo. A água do lec une as células entre si, com seus sistemas orgânicos e com seu ambiente exterior, suprindo-as de substâncias nutritivas, energéticas, plásticas, vitais, e recolhendo seus resíduos finais metabólicos, conduzindo-os para o exterior. Lubrifica e permite o funcionamento normal das partes móveis do organismo, participa da manutenção do equilíbrio ácido - base do organismo e é fundamental na regulação a temperatura corpórea.

A porcentagem de água que constitui o organismo varia entre os indivíduos e a água total corpórea diminui com a idade. As células metabolicamente ativas dos músculos e vísceras têm a mais alta concentração de água e as do esqueleto, a mais baixa. Assim, crianças e adolescentes tem uma maior porcentagem de água corpórea do que adultos; atletas, maior do que não atletas.
O conteúdo total de água no corpo de um adulto corresponde a 60 - 65 % do peso corpóreo; já as crianças possuem cerca de 80% do peso corpóreo constituído de água (nos recém - nascidos, essa porcentagem pode ser ainda maior); os idosos apresentam de 40 a 50% do peso corpóreo constituído por água.

PERDA DE ÁGUA
Diariamente, o organismo elimina por volta de 2300ml de água, em condições normais: 700 ml pela eliminação insensível (pele e trato respiratório), 100 ml através da sudorese, 100 ml através das fezes e 1400 ml através da urina.
A quantidade de líquido perdido através da sudorese é altamente variável, dependendo da atividade física praticada e da temperatura do ambiente. Em um dia quente, essa perda pode chegar a 1400ml e com exercício intenso prolongado, pode chegar a 5000 ml.
A perda através das fezes geralmente é pequena, porém essa quantidade pode aumentar e chegar a vários litros por dia em indivíduos com diarréia, que pode ser fatal, especialmente em crianças, se não for corrigida a tempo.

Quando o consumo de água é insuficiente ou a perda de água é excessiva, os rins compensam conservando água e excretando uma urina mais concentrada; em um dia quente, a produção de urina pode diminuir para 1200 ml e para uma pessoa desidratada ou praticante de atividade intensa e prolongada (sem a devida recuperação) pode ser de apenas 500 ml/dia.

O organismo não possui mecanismo para o armazenamento de água. Por isso, a quantidade perdida a cada dia deve ser restituída para manter a saúde e a eficiência do organismo. A ausência de água possui um efeito mais intenso sobre a capacidade do organismo em exercer uma tarefa qualquer do que a falta de alimento sólido. É possível sobreviver sem alimentos durante vária semanas, mas apenas um período de 2 a 3 dias com privação de água (e sem alimentos também - ver no texto abaixo).

Uma redução entre 4 a 5% da água corpórea reduz de 20 a 30% a capacidade de trabalho dos órgãos e sistemas e também provoca uma diminuição do desempenho físico, entre outros problemas; uma perda de 20% pode ser fatal.

QUEM PERDE MAIS ÁGUA
Crianças, idosos e obesos são particularmente vulneráveis às perdas de água. As crianças possuem uma maior porcentagem de água corpórea e uma maior superfície corporal por unidade de peso do que os adultos; a participação da água como fração do peso corpóreo no obeso é muito menor do que nos magros (apenas 25 a 30% do peso corpóreo) , já que o tecido adiposo contém pequena quantidade de água então, o balanço hídrico é menos estável nos obesos quando se comparam perdas semelhantes de líquidos com magros. Os obesos têm menor quantidade de água disponível para suprir eventuais necessidades geradas por perdas do que os magros ( obs: veja o risco de promover o emagrecimento de obesos usando diuréticos); os idosos, além de serem considerados desidratados crônicos, apresentam uma capacidade diminuída dos mecanismos que regulam a homeostase do organismo (mecanismos renais, glandulares, etc.) e também do mecanismo de regulação e percepção da sede. Por isso pequenas perdas podem representar um grande risco.

AS NOSSAS FONTES DE ÁGUA
A água do corpo tem como fontes principais (1) os líquidos que são ingeridos, (2) a água contida nos alimentos e (3) água decorrente da oxidação metabólica. O conteúdo hídrico dos alimentos é variável. A carne contém de 50 a 75% de água e os vegetais verdes podem chegar a 95% de água. Uma dieta comum, variada, fornece por volta de 1000 ml de água.

Com o processo da oxidação, os alimentos são capazes de fornecer ainda um volume adicional aproximado de 300 ml de água (1g de proteína = 0,41 ml; 1g de gordura = 1,07 ml e 1 g de carboidrato = 0,55 ml de água com a oxidação).

Para alcançar a quantidade de água que deve ser ingerida ao dia (para ao menos repor o que é perdido), deve-se lançar mão da ingestão de líquidos, principalmente água.

Quanto maior a atividade física realizada, e/ou maior a temperatura do ambiente tanto maior deve ser a quantidade de água ingerida. Uma recomendação diária adequada para adultos, na maioria dos casos, é de 2,5 litros (35ml/kg peso), para crianças, de 50 a 60 ml/kg e para bebês 150ml/kg de peso corpóreo.

Recomendação:
• Adulto: 2,5 l /dia ou 35 ml / kg de peso / dia
• Crianças: 55 ml / kg de peso /dia
• Bebês: 150 ml / kg de peso/ dia

CALCULE VOCÊ MESMO !!!
LEMBRE-SE: Quanto maior a atividade física realizada, e/ou maior a temperatura do ambiente tanto maior deve ser a quantidade de água ingerida. Líquidos são fundamentais para evitar a desidratação. Durante o evento deve-se consumir grandes quantidades de líquidos, em média 200 ml a cada 20 minutos.

Texto extraído de: www.nosamamosatletismo.net/i_hidra.asp



Torneira seca ‘inferniza’ bauruenses
Moradores abordam caminhão-pipa do DAE para conseguir abastecer caixa por causa da falta d’água desde sábado
Ricardo Santana
“Sem água hoje outra vez.” Essa é a constatação e não mais uma reclamação que corre na boca de milhares de bauruenses em relação às torneiras secas e reservatórios vazios nos últimos dias. “Estamos sem água desde sábado e ninguém (do DAE) dá uma previsão de quando vai regularizar e qual o motivo”, desabafa uma indignada moradora da quadra 4 da rua Luiz Aleixo, na Vila Cardia.

Ela preferiu não se identificar devido a um ultimato que foi obrigada a dar no DAE para ser atendida. A moradora comentou que ontem foi a gota d’água dos aborrecimentos vivenciados pela família nos últimos dias. Sem ter mais a quem apelar e decidida a não ouvir um “não”,
 a moradora da Cardia abordou uma equipe de abastecimento por caminhão-pipa do DAE nas imediações de sua residência. Convenceu os servidores da autarquia da emergência e foi atendida juntamente com um vizinho.

“Tirei foto. Quando disse que iria acionar o jornal, eles se dispuseram a vir abastecer. Chamei meu vizinho porque quando a filha dele, no sábado, tentou solicitar esse serviço, disseram que não podia porque só abasteciam hospitais e autarquias”, desabafa a moradora da Cardia.

No entanto, para a moradora persistiu a dúvida de quanto tempo conseguirá racionar o uso do produto indispensável para a vida da família de quatro pessoas. Ela comenta que a calçada de frente de casa é limpa apenas com varrição, evitando-se o desperdício de água.

Na Vila Cardia tem morador que deixou sua casa para tomar banho na residência de familiares. Eduardo Borgo conta que seu pai, Jorge Borgo, já utilizou-se desse expediente recorrendo ao seu escritório e à sua casa para banhos nos último dias, simplesmente porque na Vila Cardia falta água desde sábado.

Eduardo reside na avenida Aureliano Cardia com a avenida Cruzeiro do Sul e seu pai e irmã moram em imóvel na rua Luiz Aleixo, a 50 metors de um colossal reservatório elevado do DAE com poço perfurado neste ano, mas que ainda não entrou em funcionamento.

O equipamento de reservação foi erguido na quadra 2 da avenida Cruzeiro do Sul. Eduardo e a vizinhança não entendem a demora para que o reservatório forneça o produto tão escasso na cidade. De acordo com matéria do JC anteontem, a autarquia responsabiliza a estiagem que provoca aumento de demanda e obriga a racionar a captação no rio Batalha. A reportagem da editoria de Bairros destaca que faltam sete poços. A grita por água veio dos bairros Vila Dutra, Jardim Higienópolis, Beija-Flor, Altos da Cidade, Vila Souto, Bauru 16, Parque Real, além da Vila Cardia.

Eduardo relembra que, quando da perfuração do poço na Vila Cardia, jorrou água. “Chegou a inundar a rua de tanta água”, pontua.
O morador disse, que um bar vizinho ao reservatório, o comerciante dá descarga com balde no banheiro.

Eduardo esclarece que só tem reserva de água porque sua residência possui duas caixas d’água. O pai comentou com ele que, apenas no meio da tarde de ontem, foi restabelecido o abastecimento de água depois das torneiras secas desde sábado na rua Luiz Aleixo.



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DEMANDA EM ALTA


Na opinião dos moradores, inclusive de Eduardo Borgo, o problema da falta d’água nas imediações da Vila Cardia tende a piorar nos próximos meses enquanto o reservatório do bairro não entrar em operação. A projeção de piora é reflexo do adensamento populacional com a verticalização de moradias.

Eduardo estranha o fato da expedição de habite-se pela Prefeitura de Bauru, implicando em aumento da demanda por infraestrutura sendo que é recorrente a falta d’água no bairro.

“Depois que liberaram o condomínio na Aureliano Cardia, a demanda aumentou muito. Tem um outro na frente que acho que não foi liberado ainda. Agora, como é que consegue o habite-se, a liberação da prefeitura se não tem como atender toda a população?”, questiona o morador.

Um conjunto de prédios de apartamentos foi ocupado há pouco tempo na Aureliano Cardia. Muito próximo dali, a mesma empresa constrói outro conjunto de apartamentos. Em contrapartida, a construtora está responsável pela obra do novo reservatório da Cardia.